quinta-feira, 26 de maio de 2016

Nova página

   Boa tarde Galerinha, 
é com muita alegria que venho informar que agora o blog terá páginas falando sobre filmes,
e para essa estreia nada mais justo que falar sobre o filme The Wolfman de 1941, que como muitos já devem saber é um dos meus filmes favoritos.







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domingo, 22 de maio de 2016

Quatro formas de alguém se tornar um Lobisomem

>Pela própria maldição, resulta em o que é chamado de Lobisomem Alpha, que pode ser visto como o primeiro Lobisomem de uma grande família. O desafortunado indivíduo ganha a perversa maldição por ter desafiado ou destruído um poderoso mago. Ele irá perceber que está amaldiçoado na primeira noite de lua cheia, depois do encantamento. A primeira metamorfose é a mais traumática e uma completa surpresa.


Uma das transformações mais dolorosas que eu já vi, doeu até em mim sério kkkkk

>Transmissão hereditária devido ao fato da criança do Lobisomem obter a mesma maldição de seu pai ou mãe. É exatamente o mesmo resultado de ser mordido por um Lobisomem. Se um Lobisomem decidir transmitir a maldição para outra pessoa, é suficiente que ele a morda. Mas normalmente, o Lobisomem irá considerar muito cruel amaldiçoar alguém dessa forma, então escolherá matar e devorar a vítima.



Pra quem assistiu a série Hemlock Grove deve-se recordar que o nosso protagonista Peter Rumancek teve sua maldição herdada pelo seu avô, que teve de ser morto por virar um Vargulf. 



>Sobreviver a um ataque: Se alguém for mordido e sobreviver, ele vai dormir bastante nas próximas semanas enquanto a doença se propaga por seu corpo. Com a primeira lua cheia, a vítima vai descobrir seu novo e maléfico potencial e um incontrolável desejo de sangue (não limitado à humanos).



Vocês com certeza devem se lembrar do pobre Lawrence Talbot (The Wolfman 2010) que foi atacado pela fera em um acampamento cigano e após isso começa a ter visões e alucinações enquanto dorme por 3 semanas, e depois descobre que quem o atacou foi seu próprio pai.




>Um método discutível de se tornar um Lobisomem é ser mordido por um Lobo que decide amaldiçoar um homem, por qualquer razão. O princípio continua então como a maldição por mágica, não significando doença, mas metamorfose na primeira noite de lua cheia.


CUIDADO : ALERTA DE SPOILER 

Pra quem assistiu Late Phases deve se lembrar que o Lobisomem principal quer transformar todos os moradores do local para um único proposito que é matar Ambrose.



sábado, 21 de maio de 2016

Uma história de séculos: o pavor dos malignos lobisomens!

“Mesmo aquele de coração puro, que reza à noite as suas preces,  pode se tornar um lobo, quando o acônito floresce, à luz brilhante do luar”


Assim reza uma canção antiga que fala do risco de transformação em lobisomem. Assim como os vampiros assombravam os países do Leste Europeu durante a Idade Média, também os lobisomens perturbavam a Europa Setentrional e Ocidental na mesma época. Essas lendas podem ter tido origem a partir dos mitos dos deuses noruegueses, que alguns deles podiam se tornar lobos e ursos em dias de lua cheia. No século 16, durante a perseguição às bruxas, admitiu-se que elas poderiam se transformar em lobo para atacar as vilas e viajantes.
De acordo com os relatos da época, um lobisomem tinha características sombrias: sobrancelhas unidas, enormes garras, orelhas pontiagudas, corpo peludo e dedo polegar tão grande que fica do tamanho do dedo médio. Além, claro, do comportamento canino agressivo e selvagem. Poderia se deslocar como um humano, sobre duas patas, ou correr como um cão. Durante um ataque, primeiro cortava a garganta da vítima e depois devorava suas entranhas.

Num tempo em que a mentalidade do povo era repleta de situações sobrenaturais e após uma peste violentíssima, não é difícil de imaginar como a população ficaria assustada. O pavor de encontrar um lobisomem na sua vila era iminente.

Na Itália do século 16, acreditava-se que crescia pelos até mesmo dentro dos corpos de lobisomens. Há registros que em 1541, um suspeito foi morto e escalpelado para conferir a veracidade deste mito. Também se chegou a suspeitar que o impopular rei britânico João Sem Terra, seria um lobisomem. Uma crônica medieval narra que monges teriam ouvido terríveis uivos na sepultura do rei.

De acordo com o folclore, são muitos os processos pelos quais um homem pode se tornar um terrível lobisomem. Gervase Tillburry, um sacerdote inglês do século 14, afirma que aquele que tomar banho de riacho numa noite de lua cheia tornar-se-ia uma besta. Já no folclore italiano, uma criança poderia nascer lobisomem se fosse concebida em noite limpa de lua nova. Na França a coisa era mais simples: bastava dormir ao relento sob a luz da lua cheia em uma sexta-feira.

Na Irlanda há a história de que São Patrício amaldiçoou uma vila inteira por conta da falta de fé. Com isso, a cada sete anos todos se tornavam lobisomens e cometiam atitudes bestiais, como um devorando ao outro. Nesta parte da Europa, para se transformar num deste ser maligno bastava beber a água de um riacho que um lobo tivesse acabado de passar.

Variados também são os meios usados contra esses animais. Na França, bastava exorcizar a pessoa chamando pelo nome dela de batismo três vezes, e o de Cristo quatro vezes. Outro método indicado era extrair-lhe três gotas de seu sangue na fase animalesca e depois aplicar nesta mesma pessoa, em fase humana. Outra forma infalível era alvejar bala de prata que acabara de ser benta por um monge (parecido método também contra vampiros).

Apesar da origem nórdica, o mito do lobisomem aparece em quase todas as culturas. Depois da colonização da América, percebemos que ele chegou aos Estados Unidos e ao Brasil. Antropólogos creem que a história possa ter se originado dos relatos de pessoas com a raiva, doença atualmente praticamente extinta em seres humanos.