The Wolf Man (1941)

The Wolf Man, é um filme estadunidense de 1941 do gênero horror, escrito por Curt Siodmak, e produzido e dirigido por George Waggner.
Curt Siodmak
George Waggner


O filme se baseia na lenda do Lobisomem, apesar de não usar o nome da criatura em inglês (werewolf) no título.







Sinopse

Lawrence Stewart "Larry" Talbot volta para seu lar ancestral em LlanwellyWales, depois de passar dezoito anos nos Estados Unidos.
Lawrence Talbot
Seu irmão mais velho morrera então ele resolveu se reconciliar com seu pai, Sir John Talbot, e ajudá-lo a cuidar da propriedade. Pouco depois da sua chegada ele se interessa por uma garota local chamada Gwen Conliffe, balconista de um antiquário.
John Talbot
Gwen Conliffe











Como pretexto para falar com ela, Larry compra uma bengala decorada com um ornamento de prata, com desenhos de um lobo e de um pentagrama. Gwen lhe conta que este é o símbolo do lobisomem, um "homem que se transforma em lobo em certas épocas do ano".
Bengala de prata


Naquela noite, Larry sai com Gwen e a amiga dela, Jenny, e vão para um acampamento de ciganos. Jenny pede ao cigano Béla que lhe leia a mão. O cigano tem uma visão de um pentagrama na mão da garota e imediatamente pede que ela saia do acampamento.
Cigano tem a visão do pentagrama na mão de Jenny













Enquanto esperavam por Jenny, Larry e Gwen conversam próximo à tenda. Eles ouvem um grito de Jenny e Larry corre até ela na mata e a vê sendo atacada por um lobo. Ele mata o animal com golpes de sua bengala, e acaba sendo mordido.

Mais tarde a mãe de Béla, a idosa cigana Maleva, conta à Larry que seu filho era um lobisomem, e que ele está condenado a se transformar no monstro devido a mordida que sofreu


Curiosidades


  • Durante o desenrolar do filme, vários personagens repetem versos em inglês e que falam do lobisomem:
Even a man who is pure in heart
and says his prayers by night
may become a wolf when the wolfsbane blooms
and the autumn moon is bright.
Em tradução aproximada:
Mesmo o homem que é puro de coração
e faz suas orações à noite
irá se transformar num lobo quando o aconitum florescer
e a lua de outono brilhar

Esse poema não é uma citação popular como se fala no filme e crê-se ter sido criado pelo roteirista Siodmak. Foi repetido nos filmes subsequentes do Lobisomem Talbot, exceto em Abbott and Costello Meet Frankenstein. E também é citado no filme Van Helsing de 2004, alterando-se a última estrofe para "And the moon is full and bright" ("E brilhar a Lua cheia"). No filme de 1941 não foi usada a idéia da influência da "lua cheia" na transformação do homem em lobisomem, o que ocorreria apenas nas produções posteriores.


  • O Lobisomem quando está na forma humana de Talbot tem consciência de seus ataques e assassinatos e vive atormentado. Sua principal característica é a do "monstro relutante". Na sequência, quando Lobisomem revive, isto fica mais claro pois Talbot tenta de todas as formas encontrar um meio de se suicidar para acabar com a maldição. A figura trágica de Talbot seria uma influência sofrida pelo escritor Curt Siodmak advinda da mitologia grega.


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